O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
sábado, 8 de maio de 2010
"Porto"
...Feliz Dias das Mães!!
...O poema abaixo é uma homenagem à minha querida e santa mãe, Dona Regina.
“Porto”
(A Regina N. Aguiar)
Minha doce e santa mãe, quanta saudade
Das horas bem passadas a teu lado –
Lembro, em criança, adormecer cansado
E de tomar-me aos braços teu olhar de jade.
A nossa mesa cheia e os sonhos mortos
Comíamos cada um em noites solitárias –
E éramos amigos: amigos pelos portos
Buscando o cais nas brumas candelárias.
Tão paciente porto - tuas águas frias,
O escaler seguro - teu navio na doca;
O sopro da sereia – tuas canções tardias...
Nunca parti, minha mãe, tão longe tanto –
Se terras encontrei mudando a rota,
É que lá me levaram as águas do teu pranto.
(F.N.A)
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