O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
"Garçom Sem 10%"
...O serviço é de primeira e os ingredientes muito bons. O rango é de responsa, mas não há quem resista a uma indigestão quando há algo mais do que os talheres na mesa.
E esperto em jogada que não leva nada, briga mais que garçom que não ganha caixinha...
“Garçom Sem 10%”
Nutrindo o patamar dos bons milagres,
Que ganha em usofruto o que mais doa,
O bicho é mais nocivo se se acoa
E solta baforidos de vinagre.
Eu que não sei cartel em que se amarra,
O mito do animal que nem se sabe
A origem, mas sabendo-lhe da farra,
Cogito: não foi lá comer kebab.
Foi ele, como um breve penitente,
À mesa do deleite, em reservado,
Somente pra escarrar na oponente;
Gastou dinheiro (e ele tem bastante!)
Apenas pra xingar, não o menu,
Zangado igual garçom de restaurante.
(F.N.A)
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