O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
“Só Rato Não Usa Cangalha”
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...Rateio, divisão, rateio, favores, rateio, sacanagens... enfim, GOVERNO!
“Só Rato Não Usa Cangalha”
Cancela pra boi magro é um presídio,
Que solto quer ganhar o pasto alheio;
Igual parlamentar que quer recheio
Das pastas do rateio no litígio.
“Agora a liberdade a tenho cheia,
Pois antes o patrão me dava chute;
Não me sobrava a bola. Sem kichute,
Lá ía me arriscar a levar peia!?!?”
Discurso de bandido é o lamento –
Que diz que foi lesado no seu cobre,
Porque era um matuto, um jumento;
Mas, vai olhar a conta desse burro...
Cangalha serve só pra besta pobre,
Que leva sal nas costas dando esturro.
(F.N.A)
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