O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
sexta-feira, 9 de abril de 2010
"Cruzada"
...Ação morta, fantasmas votam... Isso, para o Castelo, é tudo!
...Viva o modebismo dessa Arena medieval!
"Cruzada"
Quis ter Jerusalém, Rei Saladino,
Não muro sobre muro em seu escudo,
Mas, dominando vidas e o destino...
"- Jerusalém, tu me és nada... és tudo!"
O cerco aos cruzados sobre um estudo
Da liturgia mameluca do escrutínio...
Pilhagem de tesouro ou velocino:
Poder - faca afiada em sangue mudo!
Não quis-se amotinados ou rendidos
Espólios, mas conquista do reinado -
Escravos de um Império pretendido.
Aqui, um panteão está à mercê
Do acaso entre Bandidos e Cruzados -
São votos valiosos a render.
(F.N.A)
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