O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
sábado, 16 de outubro de 2010
"O Banquete dos Vampiros"
...Vergonha? Propina não escandaliza mais. Quem paga, acha que pagou pouco; quem recebe, acha o mesmo.
...Numa Casa Civilíssima, vampiros, como o velho conde Vlad, alimentam-se e se aliam!
"O Banquete dos Vampiros"
Não há jugular pulsando no planalto,
- Em Casa similar à Transilvânia -
Que sangue não escapula à sua sanha,
Quando a propina está sem salto alto.
Nem alho, escuta ou estaca o afugenta,
Nem mesmo ações de grampo em comitês!
O idioma do seu vício? o juridiquês.
E, sós, seus largos dentes não aguentam.
Precisa repartir, antes que coagule,
O bolso do explorado com mais duas vampiras,
Pra garantir o caixão, antes que outro adule.
Em 'coisa de patrícios' tudo acaba bem -
Vampiros são vampiros; tiras sempre tiras.
Só entra pro banquete, quem chupar também.
(F.N.A)
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