O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
"Preto Incolor"
...Companheiro é companheiro; hijo de puta és...
...A tragédia natural daqueles que são abandonados pelo caminho não faz escola, pelo cerrado, apenas no método pardo do petit prince, mas também em lastro presidencial... Que o diga o ex-companheiro Preto.
“Preto Incolor”
Diz a política mineira que entre quartos
A lealdade num paulista é passageira.
É como alguém entregar às mãos de uma parteira
Uma tesoura enferrujada para o parto.
O nosso acordo é não enfrentar o holofote
E arranjar composição entre as bandeiras
Corporativas da estatal; passar rasteira
Caso o engodo nos entale pela glote.
Mais que café, menos que leite ou paulicéia,
Deixaram o Preto sem Tucano, além da pena,
Numa gaiola, sem alpiste e sem alcatéia.
E o que era Preto, cor funesta a seu mentor,
Descoloriu, emurcheceu, saiu de cena,
Sangrando tanto que virou preto incolor.
(F.N.A)
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