O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quarta-feira, 23 de maio de 2012
"Circo"
...Alô, criançada, o Bozo chegou......
"Circo"
Tudo acontece agora - este segundo! -
Que agora tudo acontece em meus sentidos:
Abro do crânio meus sonetos preferidos
Que degustaram o cogumelo de meu mundo;
Rasgo perfis de enxaquecas registradas
E um arquivo pentateuco aonde guardo
Sociopatias e os versos de algum bardo,
Dores do amor - e todas derribadas.
- Sabes, meu Gênio que azucrina ao ouvido,
Quando desterro muitas coisas mortas
Vejo o atestado de um homem falido?!;
E em tudo vejo a mesma força cênica
Dos que não sabem suas presenças tortas
Na estrutura dessa coisa endêmica.
(F.N.A)
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