O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
terça-feira, 24 de maio de 2011
"Ratazana de Navio"
...Não aguentou a pressão e debandou, vergonhosamente...
...Difícil ser oposição quem sempre acostumou em situação...
"Ratazana de Navio"
Nem mesmo a senhorita iracunda
Ou um menino gordo e bem birrento
Conseguem insistir neste tormento -
Permanecer em navio que afunda.
Marujo, capitão, garçom ou banda...
Ninguém se predispõe ao afogamento.
Daí, não estranhar o fingimento
De quem bramir que fica e não debanda.
Pois veja só! Há um novo desertor -
Não é gordo ou senhorita quando berra,
Mas uma ratazana num isopor,
Que foge do confronto, combalida,
Igual faz um covarde numa guerra,
Que foge pra salvar a própria vida.
(F.N.A)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário