O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quarta-feira, 4 de abril de 2012
"Albedo"
Gostaria de registrar meus pêsames ao amigo querido Umberto Salvador, que perde neste momento seu grande amigo, senão maior, seu pai.
Companheiro, minhas mais respeitosas condolências e que Deus possa te aliviar esta dor.
"Albedo"
A distância até o sol, até o Cosmo infindo,
Onde a luz se renova a cada via-láctea,
Onde as estrelas dormem sua forma inapta
E Magalhães nebula a cor do céu fugindo;
Mais distante lugar da milha astronômica
E mais longe acender dos sóis que não nasceram;
Da lágrima de Odin à energia randômica
Onde habita o panteão dos Deuses que morreram;
Aos insólitos silêncios da força original,
Até longe albedo alcance o olhar do mundo,
Ainda lá não chegaremos em seu total final;
Mas, frente as distâncias que a vida não alcança,
A Saudade percorre em menos de um segundo
A dimensão infinita da maior lembrança.
(F.N.A)
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