O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
segunda-feira, 2 de abril de 2012
"Cara de Paisagem"
...De que tragédia grega são feitos os sonhos mortos na essência???
... Se depender do trabalho realizado, será só mais uma dessas peças que não se encena...
"Cara de Paisagem"
Agora é que pulou de ré o córguinho,
Feito uma garça em duplo twist carpado;
Querer sentar à cadeira num joguinho...
- Ah, Sófocles, oxalá eu esteja errado!
Não serve pra reinar nem um ducado...
Nem as terras que assumiu não soube arar;
Tampouco soube as cercas aprumar
Às vistas de um litígio a atacado...
Querer lamber as rodas da poltrona,
O estofo, a cabeceira, o couro, a espádua
Precisa mais que sonho, algum diploma...
Precisa ser honesto (e essa é comédia...);
Saber quando cuidar na luta árdua
Honrando quem não o tinha por Tragédia!
(F.N.A)
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