O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
terça-feira, 10 de abril de 2012
"Compasso"
...A vida segue gerando círculos e eu compasso sobre suas linhas...
"Compasso"
...Ou foi minha mãe que disse, já nem lembro,
Que tudo de doente que há em mim
São flores de um sepulcro num jardim
Cansado dos desmaios de novembro.
Perímetro que eu sou, nem me calculo
Na imensa condição em ser compasso;
E a força que infligi a este traço
Não circulou a ausência de meu pulo.
Carrego em minhas forças propulsoras
Detritos de mil dias embebidos
Nos rastros de uma bruxa em sua vassoura;
Eu fui me despertar de um pesadelo,
Cai em mesmos sonhos não benzidos
Que tenho, hoje, afastados de meu zelo.
(F.N.A)
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