O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
"O Cachimbo da Discórdia"
Dias sem rumo... Nunca li tanto, como nessa época de traças magras.
“O Cachimbo da Discórdia”
Por dois anos o inferno foi minha grota
E cá estou a essa choça, novamente –
O que é melhor, nem um maldito delinqüente
Tratou de me ligar e fazer chacota.
Mas como vai ligar-me o insurgente,
Se crédito não ponho ou tenho cota,
Que possa ser da osmose o solvente
Ao ir pedir emprego a algum marmota?
O bom de estar quieto é observar
De longe e sem fazer parte do jogo -
A roda da fortuna vai quebrar!
E não igual a um tapuia pelo limbo
Com raiva porque lhe apagaram o fogo
E deram a três caciques seu cachimbo.
(F.N.A)
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