O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
“Os Despojos da Hiena"
...O cão morreu, repartiram sua carcaça. Já era!
“Os Despojos da Hiena"
O bolo sem fermento logo murcha;
Quindim sem muita gema vira pedra;
Escola sem bedel é ruim de regra;
Panela sem sabão estraga a bucha;
Milico sem fuzil é um alvo fácil;
Palácio sem comando é uma tapera;
Planeta sem calota é uma ex-fera;
Lampião não fosse macho era um fracasso.
As coisas em harmonia são coerentes
Na forma, na estrutura e na essência,
Senão viram fantasmas com correntes.
Igual a acordo que não se pode ver -
De tão errado morre na vidência
Daquilo que não foi e nem pode ser.
(F.N.A)
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