O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
terça-feira, 8 de junho de 2010
"Castelo Branco"
...Quem te conquistará, Blanc Chateau? Tu que és o último resquício do feudo do Norte.
"Castelo Branco"
Branco Castelo que a todos enamora
E faz romper, do calabouço, um novo amante,
Entre teus muros, um cavaleiro bem distante
Já trespassou tua guarda frouxa de senhora.
Todos que, hoje, te anseiam por domínio
E todos outros que, um dia, em ti entraram,
Ninguém te sabe como é triste o vaticínio:
Ser fortaleza num condado onde enterraram
A própria história dos Barões e Coronéis;
E, hoje, como um palacete sem monarca,
Ninguém invade teus salões em gris corcéis.
Não obstante, descartado, não és mais belo,
Alguém te soube da estrutura ruim e parca,
Pois és de areia construído, meu Castelo.
(F.N.A)
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