O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
"Janjão"
Livrai-nos Deus da radiação de Fukushima, mas liguem o reator que eu quero entender.
Herói nacional de país altaneiro em desenvolvimento, lutando aguerrido no front pela esperança financeira da partilha entre estados já é demais, não é não?!
Vamos nos dotar de consciência crítica ao menos no último neurônio, por favor.
"Janjão"
Janjão não pode, pois Janjão é filho
De preta pobre. Resta-me a fotótica
Que faz espelho em voto de uma ótica
Sobre a política de líder sem brilho.
Janjão queria, pois Janjão tem brilho,
(Brilho e dinheiro!) e uma coisa ótima -
Um bom partido e toda coisa exótica
Que alimenta ou serve de empecilho.
Janjão não vai! Não vai Janjão, não vai!
Janjão não gosta de aviãozinho
Sobre oceano. Vai que ele cai?
Além do mais tem o país inteiro
Que não aguenta sem seu canarinho
Janjão. Janjão... eu simples brasileiro.
(F.N.A)
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