No dia eleitoral e muito antes, na hora em que os puliça deram vista bem grossa aos “companheiros” da ruliça, o velho imobiliário dos abrantes,
Comprou que nem espião em caso errante, o mapa postulante em praças cheio – e nos votos que comprou, meteu no meio, do pão um câmbio erário e flutuante.
O bromato nessa casca foi dinheiro, pois voto de porquinho que disfarça é fácil de comprar com pouco cheiro;
Cachaça de vendido é à base de água, dinheiro em moeda grossa pela massa, pra ver se esse maldito um dia engasga.
Comprou que nem espião em caso errante, o mapa postulante em praças cheio – e nos votos que comprou, meteu no meio, do pão um câmbio erário e flutuante.
O bromato nessa casca foi dinheiro, pois voto de porquinho que disfarça é fácil de comprar com pouco cheiro;
Cachaça de vendido é à base de água, dinheiro em moeda grossa pela massa, pra ver se esse maldito um dia engasga.
“Cascalho no Pão”
O velho senhorio do casarão,
De santo, se fazendo em meio aos porcos,
Decide incorporar nos cochos, mortos,
Pedaços de cascalho pelo pão.
Recheio em celulose dessa fauna –
Onzinha, peixe caro, garça e mico;
Praquele leitãozinho bom de bico,
Poder comprar cachaça nessa sauna.
O velho comprador é um capião
De uso, pois sobre outros sai lucrando –
Imóvel, lote e até licitação;
Agora, este senhor, ladrão ignoto,
Irá àquela casa, vomitando
Na massa desse pão que rende voto.
(F.N.A)
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