Alguém tem de dizer ao velho gago que a conta que pagamos em impostos é toda do paxanga e de prepostos que roubam como inveja tem Yago;
O gago leitãozinho é um pé rapado, que pensa que cadeira rende fruto – não basta o nepotismo absoluto, agora quer cascalho em bom bocado?!
De olho no orçamento da Fazenda, a velha propriedade do Manguaço, é o ebó de toda sua oferenda;
“Eu quero três porcento e mais dinheiro, porque metade paga por Cabaço, não serve nem pra em cú limpar o cheiro!!”
“A parte do Gago”
“Pendura na do Papa, ô véi Aprígio!”
Assim é que o velho gago, Seu Leitão,
Mandava, já conforme a ocasião,
Na falta de dinheiro ou de vestígio.
“Pagar? Pra que pagar o meu litígio,
Pois conta no fiado é uma canção,
Que eu canto na orelha do barrão,
Na casa em que montei meu esconderijo?”
Pendura, rependura e assim o gago,
Pensando na cerveja doutro dia,
Já pensa: “Se é bom, eu que não pago!”
E além da casa velha que preside,
No cocho monetário, a fidalguia,
Sonega-lhe uns porcentos pela lide.
(F.N.A)
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