O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
sexta-feira, 8 de maio de 2009
“A Gripe, Segundo o Presidente”
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Daí a gripe suína chegou à Fazenda do Manguaço e os próprios bacurins se assustaram.
O chefe do chiqueiro adiantou (visionário que é), que essa gripe, por lá, terá efeito de crise mundial chegando no país – sem força, uma marolinha fácil de enfrentar.
“A Gripe da Leitoa Louca”
Meu caro presidente, pois chegou
No canto do cercado uma notícia:
Na alfândega, com efeito, a polícia
Deteu, tossindo muito, um senhor.
Disseram que é gripe. E é suína!
E agora? Os que morrem desse vírus
Terminam muito pálidos papiros
Na planta do caixão – morte assinina.
- “Meus caros companheiros, é alarme
Dizer que uma tortilla ´xicaninha
De porco tem sabor de frango ou carne”.
"Afirmo, sabedor que a dor futuca:
Tal gripe será só uma leitoinha
Da qual faremos uma pururuca!"
(Fredson N. Aguiar)
Eu sei...
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