O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quarta-feira, 6 de maio de 2009
“Porquinho Gripado”
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“Porquinho Gripado”
O porco novo vai ao Japão saber por lá
Como fará pra espalhar toda sua gripe
De rapinagem, de mentira e sua estirpe
De traidor sendo gatinho angorá.
Gripe rançosa, vírus velho em sangue novo –
O leitãozinho quando espirra joga longe
Todo catarro de covarde e o pus de monge
Sobre as muletas com que viciou seu povo.
Nem foi o México, mas enfim contagiou
Um eleitor quando andava pelo estádio
Que inaugurou dando alcunha ao velho vô.
Agora o pobre cai não cai, pois tá gripado –
É que a vacina pro porquinho de Seu Eládio
Será aplicada, quando fugir do cercado.
(F.N.A)
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