O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
domingo, 17 de maio de 2009
"Tampax ou Supositório?"
Agora que eu sei que na Fazenda, o cofre do patrão tem outra dona e as custas com calcinhas À La Madonna são todas costuradas em fina renda,
Eu vou também pedir a este marido – devoto e democrático leitão – que possa me pagar umas cuecas que hoje eu vi na feira em promoção.
Não cobro desse homem tão romântico por nada que não possa devolver da grana que lhe dei no cargo quântico.
- Se todos os que elegem porcos desses soubessem lhe pedir seria dever comprar-nos mais que cuecas muitas vezes...
“Tampax ou Supositório?”
A dama mui grã fina esconde a nota
Forjada na Daslu dos malefícios –
A aspone que limpava seu orifício,
Ainda extorquia como agiota.
Da jóia ao chocolate em cacau puro
Paguei (contribuinte desmiolado)
Com aquele IPVA tão inflacionado
As posses da família e seus seguros.
Mas todo eleitor é um perdulário,
Que salva quem está no precipício,
Enquanto paga tudo com o erário:
Custeio até tampax, mas não ignoro
Que sigo sem colher algum benefício...
Pelo contrário, só levo supositório.
(F.N.A)
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Um comentário:
Hum... Além de jornalista você é poeta!!
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