O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
"A Herança de Elisa Lynch"
...Numa ação justa sobre as causas, o efeito demorou, mas veio.
...Nosso Tiririca nem precisou ser analfabeto, apenas o que é - um notório corrupto.
"A Herança de Elisa Lynch"
Não conheço além um mouco mais intenso
Em start, euforia e prevaricações,
Que este jovem rapaz, depois das eleições,
A buscar no Congresso o que lhe falta em senso.
Mas, a vida é insegura e seu caminho denso
E o tempo encerrou as suas pretensões -
Empreiteira, comparsas e uns cinco barões
Lhe ornavam grandeza em seu corpo penso.
Deu trabalho, esmeraram e tudo foi em vão -
Menos moucos, juízes conhecem espantalho
Que divide com corvos o pomar no verão.
Só lhe falta herdar, como Solano Lopes,
A grandeza de um galho em seu ar de paspalho,
Que Elisa dará, por desgraça, a reboque.
(F.N.A)
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