O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
"O Pacto dos Bobos"
...O óbvio não surpreende pela causa esperada, mas pelo fato de ser... óbvio.
...Só quem não percebeu foram os Leões! E a oposição segue como o óbvio que se revela.
"O Pacto dos Bobos"
Numa taverna. É tarde a noite e se reúnem
Quinze centúrias sem espadas e escudos.
Mais se assemelham a velhos índios botocudos,
Que a guerreiros feito vespas quando zunem.
Assim, com beiços cinco metros palmo fora,
Fazem concílio, onde exortam o perdedor
E as orações nas armaduras causam horror,
Pois escolheram alguém pior por chefe, agora.
Na tasca pobre, onde o vinho se avinagra,
Alguns o gole enferrujado tomam à força
Como se houvessem degustado um copo d´água.
E assim o Império do Marmelo é só declínio -
Nero por si seria mais líder como moça,
Que o tartamudo, esse Calígula-menino.
(F.N.A)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário