O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
sábado, 11 de fevereiro de 2012
"Inocência"
...Desdizer o mal dito,
Não livra o vexame:
Riso em tanto rito...
"Inocência"
Até parece a escola em que o patrão,
Depois de condenado por tragédia
Que fez de seus eslavos a comédia,
Resolve pagar sapo de capão
Galante, ma non troppo - Eita, questão!!
A filha procurou na wikipédia
O Aposto que a torne (enciclopédia!!!)
A musa dos que sonham uma eleição
Aonde seja Mãe que nos liberta...
Uma fera que no pleito engole amigos
E à luz da má intenção mata na certa...
Mas, como a sagração esconde o mito
Da fisga do milagre, os inimigos
Cuidaram em degolar seu mudo grito.
(F.N.A)
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