O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
"Adeus às Armas"
...Me assusto com tanta defesa minuciosa sobre algo que é errado e que se insiste em tomar como certo...
...Pra mim, passa longe o que reza a consciência no dever de elucidar...
"Adeus às Armas"
Não passamos mais perto da essência
Que o espírito dos bravos reunia:
Hoje é ideal lamber a bota fria
Que nos pisou a cara e nos causou demência.
O Errado agora é Certo e se provoca
Quem toma a trabalhar honestamente -
Já o lastro que um Errado afana e mente
Virou pra muitos estouro de pipoca.
Ninguém defende, em público, um coitado,
Mas ouse um atentando contra o vício?!?!
Capaz de te atacarem no atacado...
E aquela luta que a classe deveria
Tomar às mãos pra nos livrar desse hospício
Foi sufocada pelo amor à alegoria.
(F.N.A)
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