O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
"O Rei Bichano"
...Não fossem os felinos criaturas tão falsas, daria até pra acreditar que um leão mata sua presa só no urro...
"O Rei Bichano"
Alguém pode virar leão, marmota,
Veado da campina, um tatu bola -
Na selva, em que a Política é escola,
Bichano quando teme usa bota
Pra não pisar no pé do adversário,
Pois pode a carabina ou o fogo amigo
Aos interesses maus tecer perigo,
Que a juba do leão foge pro armário
Pra se esconder com medo de escova,
Gilete ou qualquer urro que assuste
Sua força sem tutano na alcova.
Leão que dá um urro antes do ataque
Não caça, não agarra.. É um embuste
Que mia após levar o primeiro baque.
(F.N.A)
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