O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
"Leito de Rio"
...Ao querido amigo, Giuliano Germano, pelo rock na veia e por seu caráter irrepreensível...
...Grato por vossa amizade de uma década, bróda!!
"Leito de Rio"
Um bumbo que se toca em plena feira,
Uma dupla sertaneja que esgoela,
Calipso? É bolacha ou barco a vela?
É Cousteau singrando mares sem coleira.
Um espírito inquieto não se entende;
Ninguém pode saber que som o agita;
Nem pode condenar sem por fiança
À cela ocasional de um eremita.
Tu sabes, meu irmão, o certo é o caos;
O resto são adereços e vazios
Que a gente vai cuspindo em meio aos maus.
A pedra por ser fria ninguém passa
A jóia, mas nas rochas, rente aos rios,
É nelas que o ouro se disfarça.
(F.N.A)
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