O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
sábado, 14 de janeiro de 2012
"Ato de Contrição"
...Não fosse o lirismo medíocre, talvez desse uma comadre fofoqueira, pelo menos, suportável...
...Não idolatro novo deus a cada pleito. Neste aspecto, sou monoteísta...
“Ato de Contrição"
Aonde você estava em dois mil e seis?
Eu sei aonde eu estava e em qual morada -
Levando tapa e pena em algumas leis
Das mesmas figurinhas carimbadas.
Os anos se passaram e eu nas empreitadas -
Naquelas velhas crenças que eram tidas
Por praga, agressão e ações banidas
E que hoje são tão cheias, festejadas.
A diferença está que eu não me escoro
Com a boca no culhão de um mandatário,
Cheirando do seu cú ao suspensório.
E aqueles que apontavam-me em risadas
São os mesmos que hoje beijam do sudário
De um Cristo que tratavam a machadadas.
(F.N.A)
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