O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
"Nosso Ivan Filosofia"
...Sob a égide da fome pelo açougue e da remissão de culpa...
"Nosso Ivan Filosofia"
Ok. Um porco no retrato e muita gente
Que come aquele bife acebolado,
Coraçãozinho de frango ao molho pardo,
Condena o meu leitão, impunemente.
Cigarro - por si só contravenção -
Num canto da boquinha é um caso aparte.
Conheço quem do álcool faça a arte
Do vício que assumiu por convenção
Social. Quem coma carne, arrote e peide
E quando um lastro feito de moral
Insurge, faz TT e posa à Rede
De nobre comensal que, sim, respeita
O olhar que exulta a norma social,
Mas quando está escondido se deleita.
(F.N.A)
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