O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
"Amnésia Vermelha"
...Já não me surpreendo com um lugar, onde a falta de vergonha nas fuças não constrange mais: é ladrão safado posando de coitado eterno; é crápula com ataques de amnésia.
"Amnésia Vermelha"
Roubava igual um Mercenário
Que troca vida a dinheiro.
A Mentira é o seu cheiro;
Safadeza, o abecedário.
A língua chocalha o contrário
Cascavel se engana alguém;
É ateu, mas finge bem
Na missa, frente ao vigário.
Enricou por um milagre.
Jesus que morreu na cruz,
Não bebeu água; vinagre.
Esse Cão foi quem lhe deu
Esponja embebida em pus
E o resto (diz) esqueceu.
(F.N.A)
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