O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
"Butantã"
...Apoio magro como é vago o apoio aos ombros fracos do Moisés da serra...
...Sonha sozinho, enquanto lhe preparam cobra megera que o morderá...
"Butantã"
Não basta pro aidético o elixir
Que o boticão de rua ou o charlatão
Receitam por milagre ou salvação -
Inexplicavelmente é ruim fingir!
Receita que mamãe mascou com fel,
Raiz e sucupira, óleo e peroba,
Não cura, mas comer com maniçoba
Arranja no intestino um escarcéu...
É como alguém buscar junto a um fingido
O apoio pra loucura em que se crê
Que a urna vá cantar em seu ouvido.
Não sabes, bom pastor, é tão fatídico?!
Ninguém te seguirá e só tu não vês -
O soro pra teu mal é o antiofídico.
(F.N.A)
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