O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
segunda-feira, 9 de julho de 2012
“Cabeça de Prego”
...funciona igual a um chapéu, só que dá muita dor de cabeça...
“Cabeça de Prego”
Quão pobre é o idiota que padece
As costas sob o sol com uma bandeira,
Comprando confusão com a vila inteira,
Sonhando com as paixões que desconhece.
As posses que desfruta em mais valia
Ao mundo de um cabo eleitoral
Não passam de um chinelo, um Sonrisal,
Um boné de candidato e um rádio a pilha.
Cogita intimidade com o patrão,
Porque foi convidado pra um churrasco
Em que não comerá sequer Um pão.
É que foi destacado pra guarita,
Servindo de vigia: olhando os traços
De toda aquela gente tão bonita.
(F.N.A)
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