O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
segunda-feira, 9 de julho de 2012
"Pó Compacto"
...Maior que o Engano é a Ilusão que a tudo arremeda...
Hoje, vou de Método Stanislavski...
“Pó Compacto”
Não compactuo, o ato compacto!!
Não pacto inato ao monstro fogo fátuo,
De um jeito cupincha, adepto ao inapto:
Extremo vício do vício do impacto.
Não compactuo o erro crônico –
Traço histriônico, nem confuso trato,
Pé de urtiga, comichão do mato
Ou desacentuo o algo olhar biônico.
Não tomo sapato por andar descalço
À sola do vício o encalço de alguém,
Pois meu duro calo é a dor do percalço.
De ato, acentuo: eu não compactuo
O sabor escrotal dos ovos de alguém,
Nem a alma de rato. Simplesmente, atuo.
(F.N.A)
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