O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
"Elvis no Forevis"
...Pra que cérebro, militância, racionalismo ou it´s now or never??
...Seja um merda, ria das piadas do chefe e puxe muito o saco que o mundo lhe sorrirá.
"Elvis no Forevis"
Quem sabe de jornal como um coelho,
Que muito se entoca quando aperta
A coisa em seu mundinho de boneca,
Não serve de modelo frente ao espelho.
Nem serve pra usar o cerebelo,
Pois causa confusão no movimento -
Se anda, não formula um pensamento;
Se pensa, queima as luzes do cabelo
Engomado, com látex e brilhantina
Comprados numa feira de Las Vegas
No dia em que foi Elvis na latrina.
Pois, mesmo sendo um belo rola-bosta
É o novo Susserano em terras-cegas...
- É desses que Richelieu mais gosta!
(F.N.A)
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