O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
"Pedra na Geni"
...Rala o tchan e rala a tcheca...
..."Já fomos mais prolixos!", chora a megera apedrejada.
"Pedra na Geni"
Não foi de todo o mal que ela um dia
Foi mais que governanta, foi patroa -
Tinha mansão, amigos e era a Boa
Opção pra se casar, não fosse a azia
De se perder mandato com a Fera;
Daí caiu mansão, sumiu amigo
E o furo na carteira igual seu umbigo
Tornou-a excomungada, má e megera.
Aqueles que cantavam suas obras,
Desafinaram junto com as artes
Ao passo que mordiam-lhe as cobras.
Mas, hoje, com papai em nova alçada,
Não há quem não lhe adore em qualquer parte
Ou ouse lhe punir dando pedrada.
(F.N.A)
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