O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
"Super Toddy"
...Menino criado a Toddy merece contemplar nossas necessidades. Como ninguém, sabe dos problemas sociais, olhando pela janela de sua Ferrari...
"Super Toddy"
A mãe é que é culpada pois melou
Com fécula e chumbinho sua chupeta -
E o gosto nem mudou sua careta,
Porque o leitãozinho viciou.
Cresceu e é esse inútil que hoje vemos -
Falando sem saber sobre política;
Dançando como múmia paralítica,
Nos bailes sertanejos que nós temos.
Foi ontem que fudeu com imaginável -
Dom Pedro que abdica do legado,
Pois sabe: juventude é um naufrágio.
O invejo, igual epilético em pagode -
Tremendo por um pai lá no Senado,
Que houvesse me criado a leite e Toddy.
(F.N.A)
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