O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
"Formigueiro Azul"
...Ex-baleia, ex-batom, ex-carioca sangue bom, ex-banana-federal, ex-otária sem enxoval... Agora a tribufu é chefe!
"Formigueiro Azul"
Depois que o Velho pôs no formigueiro
Uma saúva anã de outra colônia,
Eu disse: "Mas, ói que catzo sem-vergonha!
Envenenou a rainha por primeiro."
"Meteu-lhe uma saúva bem nutrida
Da pele bem vermelha e cara inchada.
Enfim, Ele estrepou com essa danada -
Fudeu com Educação sua ferida."
E não é que essa Rainha rebaixada,
Sem posto na coroa e sem espécie,
Está de volta à sanha e animada??
O posto de Rainha entre as Colméias,
Ganhou do Lobisomem em "dá-ou-desce"
Na liga em que preside outras tetéias.
(F.N.A)
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