O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
sábado, 16 de abril de 2011
"Adão e Eva"
...Depois de degredados, a maçã seguinte; depois do choro, uma nova áspide...
"Adão e Eva"
"Expulsos, meu Amor, aonde iremos
Lançar os lábios grossos noutro fruto?
Pois pra acender e degustar o charuto
É preciso um paraíso e o perdemos!?"
"A víbora entendeu que padecemos
Da ânsia por comer o que é proibido
E assim alimentou nossa prurido
Na árvore fiscal que nós lambemos."
"Aonde, meu Amor, irei sem ti?
À casa do capeta não me arrisco,
Beber com o cramulhão da Parati"
"Tu já te arvorastes noutra seita
Bebendo o socialismo junto ao fisco,
Podias me salvar dando a receita."
(F.N.A)
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