O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quarta-feira, 6 de abril de 2011
"O Samaritano da Atlântida"
...Mas olha o desapego desse misantropo de toga furada...
...Contrair terra que tá debaixo d´água é um opróbio... Ah, tá!
"O Samaritano da Atlântida"
Malandro que vendeu a Torre de Pisa;
Pilantra que rifou o Redentor -
Pra todo papo "isperto" há um mentor,
Que arme uma tramóia bem concisa.
A Arte de Mentir e de Simular
Requer mais que estratégia ou ironia;
Requer todo o cinismo em alegoria
Forçado num humor pra machucar.
Tomemos o nosso monge-advogado,
Um fraterno defensor de causas "justas",
Que anda sem habitar seu "bom" legado
Das terras que usufrui pela metade,
Pois uma parte dela às minhas custas
Paguei pra a que penasse em sociedade.
(F.N.A)
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