O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
terça-feira, 5 de abril de 2011
"Meu querido Playstation"
...Alguém precisa dizer a uns sujeitos que tiro no Playstation é uma coisa, na vida real é outra...
"Meu querido Playstation"
Preciso de uma arma que console
A auto-afirmação em meus gametas -
Uma glock, um três-oitão, uma bereta,
Um rifle ou algum míssil que decole
Da ponta do cilindro de meu cano
E encontre pelo ar satisfação
Na nuca de um pacato cidadão
Estilhaçando a vida do fulano.
Mamãe me apresentou jogos de guerra
E a fome de viver que tinha um dia
Caiu com minha lerdeza sobre a terra.
E eu hoje sou um projeto anormal
De um homem feito em farda e sangria,
Tarado em meu mundinho virtual.
(F.N.A)
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