O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
terça-feira, 19 de abril de 2011
"Tatu Bola"
...Se construir debaixo da terra vai matar todo mundo afogado na primeira chuva...
"Tatu Bola"
Tatu que muito entende de buraco,
Na baixa do inverno sai da toca,
Pois lama de enxurrada lhe provoca
Um alagamento de molhar o saco.
Casa alagada e um tatu no mato
Na espera de abrigar-se no verão
Noutro buraco, até que uma malssão
Dos ventos trópicos desfaça o trato.
Agora, veja a história do metrô!!!
Entalado num buraco quando anda,
Não pode igual o tatu de elevador
Subir até a rua a todo inverno.
- Na trilha do buraco, nessa banda,
A lama na Avenida é um rastro eterno!!
(F.N.A)
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