O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quarta-feira, 27 de abril de 2011
"Mania de Calígula"
...É um bastião da causas improváveis: causas próprias...
...Faminto devorador de indicações, está careca em saber usar mesquinharias...
"Mania de Calígula"
Eu fico encafifado com cantor
Que passa cinco anos ensaiando
E na hora de cantar sai disfarçando:
"Minha voz está abafada! É o calor!"
Do jeito que encafifo com sujeito,
Político rasteiro e meliante,
Que emula um Che Guevara vacilante
E disfarça com perfume o próprio cheiro.
Passou trocentos anos a pão e água,
Que, hoje, quando come, peida e arrota
Deitado igual um romano em colchão d´água.
Loteia, assopra, esmaga, ameaça e mente -
Sem cargo, exige mais do que lhe é cota...
Capaz de mandar mais que a presidente.
(F.N.A)
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