O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
domingo, 21 de agosto de 2011
“A Casa na Intendente”
Definitivamente, a MOCIDADE no interior do Pará, nos anos 80, não era fácil.
Rua Intendente Floriano: coisa estilo "Bye Bye Brasil".
“A Casa na Intendente”
Não sou de cabaré algum cliente,
Mas puta na batalha eu admiro _
O claustro em seu universo não prefiro:
A solidão, a dor, alguém ausente.
A mãe que foi obreira; o pai ausente;
O lar da jogatina em seu suspiro.
Talvez sirvam o jantar em seu retiro
Com o sexo infeliz de alguém doente.
Meu velho pai, que tinha um cabaré,
Eu lembro (ah, poções de grosso encanto!)
Que as quengas de teu bar fudiam em pé...
E quando eu pageava ardendo o ensino
No mel da velha teta vinha o espanto:
“Sussega, que tu é só um mininu!!”
(F.N.A)
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