O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
domingo, 21 de agosto de 2011
“O evangelho, segundo São João”
...Não se livra da sanha o sabor da aranha: veneno.
“O evangelho, segundo São João”
Não penses, seu doutor, que o Rivotril
Desfaz meus traços finos e perversos.
Fora esse papo de Jesus, transformo em versos
A faca cega que amolo no esmeril.
Ok! Já fui um advogado bem Bombril –
De mil e uma sub-inutilidades.
Agora, solto bomba azul sobre as cidades,
Pois rezo alegre pra limpar nosso Brasil.
O filho, o pai, as bestas novas e os asseclas
E todo aquele que inspira minha cruzada
E invade manso, quando escrevo, minhas teclas,
Temei até bala com bala, olho furado!
Pois sendo louco lambedor de bula errada
Eu só acalmo por um cargo abdicado.
(F.N.A)
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