O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
domingo, 28 de agosto de 2011
"Leite de Magnésia"
...Esse é bom pra uma bela cagada, mas pra amnésia, não!
"Leite de Magnésia"
Pó, purpurina, placa, pé, Platão,
Palmas, platéia... patuscada é pouco!
Agora sei que Mister M é louco -
Sumiu o flagrante de sua própria mão.
"Não faças, oh mocinha!, da malcriação
O favo natural nos lábios do veneno!
Crianças tolas - de Guerrilha ou não
Temem na guerra as gotas do sereno."
Quem se assombra com mandatos vagos
Ou se aliança nos lençóis alheios
Quando sê pego - é pelos próprios bagos.
Se truque ou mágica, o resto é amnésia.
Até quem foi um homem sem receios
Sofre, mas toma leite magnésia.
(F.N.A)
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