O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quinta-feira, 7 de junho de 2012
"Trilha"
...Na curva extrema do caminho extremo (Bilac)
"Trilha"
Voltei pra casa. Tanta ausência minha,
Tanta causa morta, tanta cruz na estrada,
Caminho ausente em tanta dor vizinha.
Que já não sei por que andei por nada?!
Não vi em meu pai o aceno que sofreu
Dessa Saudade que se tem por moda
Sentimental nos corações sem nódoa
Que não choraram o que não se perdeu.
Tamanha é a Vida... Tudo foi passando:
Anos de escola, alguma lua nova
E uma sombra a me seguir chorando...
- Saudade ingênua que não se renova,
Nem sei porque eu me peguei regando
As flores mortas sobre tua cova?!
(F.N.A)
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