O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quarta-feira, 20 de junho de 2012
"Moedinha nº 1"
...Não atenteis cobranças de miudezas a quem possui riquezas...
"Moedinha nº 1"
Quebrando o cofre azul dos meus trocados,
Contando churumelas sem valor,
Eu sei quanto poupei e os empenhados
Recursos que ainda devo ao cobrador.
Um pobre quando encontra seu ordenado
Dispõe cifra por cifra aos prejuízos
E sabe quanto custa alguns fiados
Na conta de um orçamento sem juízo.
Agora, não cobreis dos muitos ricos
O extrato singular de seus tesouros,
Pois ricos não calculam tico-ticos;
Daí, seja um milhão ou verba presa,
Um rico não declara o peso em ouro,
Nem custos de campanha. Isso é pobreza!
(F.N.A)
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