
Hora em que a nostalgia é crua manta no frio.
"Segunda"
Segunda em que o sol dormindo
Descansa os pomos da aurora
Que morre enquanto demora
Seu ouro aos poucos sumindo.
Noite que sangra nos terços
À hora da Ave Maria;
Bendita a noite em que o dia
Repousa os anjos nos berços.
Dia, somes pra que não acordem
As feras do pensamento
Que mordem enquanto podem;
Noite fria em céu nevoento,
Onde sangra em tua desordem
Meu sal em tua flor de vento?
(F.N.A)
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