O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
"A Carta de Artaxerxes"
...Na roça de meu pai, o burro não pedia permissão pra ir comer goiaba no sítio do vizinho...
"A Carta de Artaxerxes"
Cruzando após o rio com o atestado
Que Artaxerxes untou com seu brasão,
Um membro do reinado tinha à mão
Chancela pra tratar em prol do Estado.
Ou quando o passaporte foi criado
Na guia de Luis XV uma instrução:
Que o detentor do documento, então,
O tomassem como seu representado.
Mas raros são os casos de exceção,
Que aderem governantes dando a esmola
Aos restos do governo em comissão.
Aqui cruzam fronteiras não seus donos,
Mas filhos sem propostas ou escola,
Que agregam muito mais que seus patronos.
(F.N.A)
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