O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
"A Lista de Schindler"
...Daí a força da pena combate a força da bajulação destes sindicatos pelegos...
...Tenho receio a rato que cumprimenta demais, antes de invadir uma casa...
"A Lista de Schindler"
Ah, uma lista tem formato variado -
Conforme o trato dá destaque ou alforria;
Temos daquelas de papel de padaria
Ou salva-guia das heranças de um finado.
A lista Negra - essa, enfim, é mais caveira:
Nomeia rato e desafeto das antigas.
Ainda há a lista que ranqueia raparigas,
Que atendem as turmas do avião e da empreiteira;
Lista que salva, em seu derradeiro instante,
Do extermínio numa câmara de gás,
É dessas listas que judeu tem na estante;
Agora, lista que exuma quem foi morto,
Pela sangria da caneta esconde mais,
Porque fedor de carne podre é um desconforto.
(F.N.A)
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