O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
"O Bônus, o Tônus, o Ônus e o Ânus"
...Cada um entra com sua parte...
...Quem quer um cuspe, aí?
"O Bônus, o Tônus, o Ônus e o Ânus"
O Bônus - o merece, tão somente,
Aqueles que omitiram-se em campo -
Luzindo como luze um pirilampo:
Que apaga e acende fluorescente.
O Tônus - fortifica o displicente
Que em anos de estio e sarampo,
Luxou, enquanto as bestas no descampo,
Louvavam seu lugar de rato ausente.
O ônus - esse cabe aos idiotas,
Que as custas do exílio hoje engolem
A merda que lhe acumulou às botas.
O Ânus - é o resíduo da afronta,
Que muitos argüirão enquanto folem
As pregas com que pagarão a conta.
(F.N.A)
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